quinta-feira, 2 de abril de 2009

Ryan Gracie - História


Ryan Gracie (Rio de Janeiro, 14 de agosto de 1974 — São Paulo, 15 de dezembro de 2007), foi um lutador brasileiro de Jiu-Jitsu. Ryan era membro da família Gracie e neto de Carlos Gracie, um dos criadores do Brazilian Jiu-Jítsu. Ganhou cinco lutas no evento PRIDE, a Copa Company McDonald’s de Judô, o Panamericano de Jiu-Jitsu em 1997, o Campeonato Brasileiro de 1997 e o Campeonato Sem kimono.

Ryan Gracie foi preso em 14 de dezembro de 2007, após ter roubado um carro e tentado roubar uma moto. Segundo o delegado, o lutador foi medicado e dopado no local e demonstrou tranqüilidade. No dia 15 de dezembro, foi encontrado morto na delegacia.

Gênio dificil

De acordo com a policia e os familiares, Ryan era uma pessoa de gênio bastante dificil, tendo sido preso diversas vezes. Em março de 2000, Gracie ficou dezoito dias preso no Rio de Janeiro, sua cidade natal, acusado de esfaquear um estudante durante uma briga que destruiu uma casa de festas na Barra da Tijuca.

Em 2005, foi preso em São Paulo, acusado de agredir fisicamente um policial civil e xingar uma delegada dentro do 78º DP, nos Jardins. Ryan também era envolvido com drogas.

Laudo médico
O laudo divulgado[3] em 18 de fevereiro de 2008 aponta a combinação de substâncias na corrente sangüínea e a não-remoção para o hospital como causas da morte do lutador. O promotor do caso pretende acusar o psiquiatra que atendeu Ryan por homicídio doloso.

“O que mais chama a atenção é a quantidade de drogas que foram usadas ao mesmo tempo. Uma interage com a outra, o que pode aumentar o número de efeitos colaterais. Nesse caso, principalmente os cardíacos. O coração pode começar a bater fora do ritmo e entrar num quadro mais grave, que pode levar a parada cardíaca", aponta Marcelo Feijó De Mello, psiquiatra da Unifesp.

Prosseguimento do inquérito
Em fevereiro de 2008, o advogado[4] Pedro Lazarini, que defende o psiquiatra, pediu a reconstituição do caso, sob a alegação de que a polícia impediu a remoção de Ryan para um hospital na noite de 15 de dezembro. Ao mesmo tempo, Sabino foi indiciado por homicídio culposo ( o promotor pretende modificar para doloso), com base no laudo médico, que apontou pelo menos sete substâncias ingeridas pelo lutador.

Em abril de 2008, Sabino Faria foi acusado[5] de corrupção passiva. Ele teria oferecido dinheiro para um carcereiro do 91º Distrito Policial, do Ceasa, na Zona Oeste de São Paulo, para que seu paciente tivesse regalias na carceragem da delegacia. A denúncia por corrupção contra o médico foi feita pelo Grupo de Atuação Especial e Controle Externo da Atividade Policial (Gecep). “A vantagem indevida oferecida e prometida deveria causar e, de fato, causou amplas facilidades para o médico na carceragem do distrito”, disse a polícia.

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