segunda-feira, 30 de março de 2009

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Rickson and Rockson Gracie Tribute

Rickson Gracie Highlight

Art of Bruce Lee - Highlight tribute

Aikido of Red Bank Highlights

Karate Highlight

Great Capoeira - Highlights

Capoeira Highlight from Hip Hop Theater..!

Boxing Highlights

The Art of the Submission Highlight

Brazilian jiu jitsu highlight

THE BEST JIU JITSU HL

Capoeira - História


A capoeira é uma expressão cultural brasileira que mistura luta, dança, cultura popular, música. Desenvolvida no Brasil por escravos africanos e seus descendentes, é caracterizada por golpes e movimentos ágeis e complexos, utilizando os pés, as mãos, a cabeça, os joelhos, cotovelos, elementos ginástico-acrobáticos, e golpes desferidos com bastões e facões, estes últimos provenientes do Maculelê. Uma característica que a distingue da maioria das outras artes marciais é o fato de ser acompanhada por música.

A palavra capoeira tem alguns significados, um dos quais refere-se às áreas de mata rasteira do interior do Brasil. Foi sugerido que a capoeira obtivesse o nome a partir dos locais que cercavam as grandes propriedades rurais de base escravocrata. Também, a palavra Tupi-Guarani "capuera" significava "Mata destruida pela mão de homem e renascida, não virgem"

Durante o século XVI, Portugal enviou escravos para o Brasil, provenientes da África Ocidental. O Brasil foi o maior receptor da migração de escravos, com 42% de todos os escravos enviados através do Oceano Atlântico. Os seguintes povos foram os que mais frequentemente eram vendidos no Brasil: grupo sudanês, composto principalmente pelos povos Iorubá e Daomé, o grupo guineo-sudanês dos povos Malesi e Hausa, e o grupo banto (incluindo os kongos, os Kimbundos e os Kasanjes) de Angola, Congo e Moçambique.

Os negros trouxeram consigo para o América|Novo Mundo as suas tradições culturais e [[religião. A homogeneização dos povos africanos e seus descendentes no Brasil sob a opressão da escravatura foi o catalisador da capoeira. A capoeira foi desenvolvida pelos escravos do Brasil, como forma de elevar o seu moral, transmitir a sua cultura e principalmente como forma de resistir aos seus escravizadores, geralmente era praticada nas capoeiras, e a noite nas sensalas onde os escravos ficavam acorrentados pelos braços, o que explica o fato de a maioria dos golpes serem desferidos com os pés, foi também muito praticada nos quilombos, onde os escravos fugitivos tinham liberdade para expressar sua cultura. Há relatos de historiadores de que Zumbi dos Palmares e seus quilombolas comandados, só conseguiram defender o Quilombo dos Palmares dos ataques das tropas coloniais, porque eram exímios capoeiristas, mesmo possuindo material bélico muito aquém dos utilizados pelas tropas coloniais e geralmente combatendo em menor número, resistiram a pelo menos vinte e quatro ataques de grupos com até três mil integrantes, comandados por capitães-do-mato, e foram necessários dezoito grandes ataques de tropas militares ao Quilombo dos Palmares para derrotar os quilombolas, soldados de Portugal relatavam ser necessários mais de um dragão (militar) para capturar um quilombola, porque se defendiam com estranha técnica de ginga, pernas, cabeça e braços, muitos comandantes de tropa portugueses e até um governador-geral, consideraram ser mais dificil derrotar os quilombolas do que os holandeses. Há registros da prática da capoeira nos séculos XVIII e XIX nas cidades de Salvador, Rio de Janeiro, e Recife, porém durante anos a capoeira foi considerada subversiva, sua prática era proibida e duramente reprimida. Devido a essa repressão, a capoeira praticamente se extinguiu no Rio de Janeiro, onde os grupos de capoeiristas eram conhecidos como maltas, e em Recife, onde segundo alguns a capoeira deu origem à dança do frevo, conhecida como o passo.

Em 1932, Mestre Bimba fundou a primeira academia de capoeira do Brasil em Salvador. Mestre Bimba acrescentou movimentos de artes marciais e desenvolveu um treinamento sistemático para a capoeira, estilo que passou a ser conhecido como Regional. Em contraponto, Mestre Pastinha pregava a tradição da capoeira com um jogo matreiro, de disfarce e ludibriação, estilo que passou a ser conhecido como Angola. Da dedicação desses dois grandes mestres, a capoeira deixou de ser marginalizada, e se espalhou da Bahia para todos os estados brasileiros.

No vídeo de B. M. Farias "Relíquias da Capoeira - Depoimento do Mestre Bimba", o próprio Manuel dos Reis Machado, criador da capoeira de regional, comenta sobre os motivos que o fizeram se mudar para Goiânia.Depois, em uma reunião de especialistas em capoeira no Rio de Janeiro, entendidos explicam mais sobre o nome do esporte, sobre a criação da capoeira de Angola e falam mais sobre esse lendário personagem chamado Mestre Bimba. A palavra capoeira quer dizer:Capo:mato Eira:cortado.
Capoeiristas históricos

* Besouro Mangangá capoeirista baiano do século XIX, imortalizado nas músicas da capoeira
* Manduca da Praia temido capoeirista no Rio de Janeiro do século XIX
* Madame Satã polêmico capoeirista do Rio de Janeiro da primeira metade do século XIX, sua vida foi retratada em filme
* Mestre Waldemar foi alvo de vários estudos acadêmicos durante os anos 50, inventor das ladainhas

Capoeira Angola

* Mestre Pastinha (fundou a primeira escola de capoeira legalizada pelo governo baiano)
* Mestre João Pequeno (aluno de Pastinha é o mais velho e importante mestre da Capoeira Angola em atividade)

Capoeira regional

* Mestre Bimba criador da capoeira regional e benguela
* Mestre Eziquiel aluno de Bimba, divulgou a capoeira pelo mundo e foi um de seus maiores cantadores e compositores

Outros

* Mestre Camisa divulgador da capoeira no exterior, principalmente na Alemanha e na França.
* Camafeu de Oxossi foi um mestre de capoeira e figura de destaque no Candomblé baiano
* Mestre Celso Carvalho Nascimento sendo lhe atribuído um estilo único é o mais antigo capoeirista do Rio de Janeiro em atividade
* Mestre Burguês fundador da Federação Paranaense de Capoeira em 1985 teve 19 CDs de capoeira editados
* Mestre Suassuna Fundador do CDO e um dos pioneiros da Capoeira em São Paulo. Gravou um dos primeiros discos de capoeira.

Na Ficção

* Mestre Bentinho

Música
A música é um componente fundamental da capoeira. Foi introduzida como forma de ludibriar os escravizadores, fazendo-os acreditar que os escravos estavam dançando e cantando, quando na verdade também estavam treinando golpes para se defenderem. Ela determina o ritmo e o estilo do jogo que é jogado durante a roda de capoeira. A música é composta de instrumentos e de canções, podendo o ritmo variar de acordo com o Toque de Capoeira de bem lento (Angola) a bastante acelerado (São Bento Grande). Muitas canções são na forma de pequenas estrofes intercaladas por um refrão, enquanto outras vêm na forma de longas narrativas (ladainhas). As canções de capoeira têm assuntos dos mais variados. Algumas canções são sobre histórias de capoeiristas famosos, outras podem falar do cotidiano de uma lavadeira. Algumas canções são sobre o que está acontecendo na roda de capoeira, outras sobre a vida ou um amor perdido, e outras ainda são alegres e falam de coisas tolas, cantadas apenas para se divertir. Os capoeiristas mudam o estilo das canções freqüentemente de acordo com o ritmo do berimbau. Desta maneira, é na verdade a música que comanda a capoeira, e não só no ritmo mas também no conteúdo. O toque Cavalaria era usado para avisar os integrantes da roda que a polícia estava chegando; por sua vez, a letra é constantemente usada para passar mensagens para um dos capoeiristas, na maioria das vezes de maneira velada e sutil.
A dança na capoeira

O batuque, maculelê, puxada de rede e samba de roda são danças (manifestações culturais) fortemente ligadas à capoeira.

Roda de capoeira regional

A roda de capoeira é um círculo de pessoas em que é jogada a capoeira.

Os capoeiristas se perfilam na roda de capoeira batendo palma no ritmo do berimbau e cantando a música enquanto dois capoeiristas jogam capoeira. O jogo entre dois capoeiristas pode terminar ao comando do capoeirista no berimbau ou quando algum capoeirista da roda entra entre os dois e inicia um novo jogo com um deles.

Em geral a capoeira não busca destruir o oponente, porém contusões devido a combates mais agressivos não são raras. Entretanto, de maneira geral o capoerista prefere mostrar sua superioridade "marcando" o golpe no oponente sem no entanto completá-lo. Se o seu oponente não pode evitar um ataque lento, não existe razão para utilizar um golpe mais rápido.

A ginga é o movimento básico da capoeira, é um movimento de pernas no ritmo do toque que lembra uma dança, porém capoeristas experientes raramente ficam gingando pois estão constantemente atacando, defendendo, e "floreando" (movimentos acrobáticos). Além da ginga são muito comuns os chutes em rotação, rasteiras, golpes com as mãos, cabeçadas, esquivas, saltos, mortais, giros apoiados nas mãos e na cabeça, movimentos acrobáticos e de grande elasticidade e movimentos próximos ao solo.

Os instrumentos são tocados numa linha chamada bateria. O principal instrumento é o berimbau, que é feito de um bastão de madeira envergado por um cabo de aço em forma de arco e uma cabaça usada como caixa de reverberação. O berimbau varia de afinação, podendo ser o Berimbau Gunga (mais grave), Médio (médio) e viola (mais agudo). Os outros instrumentos são: pandeiro, atabaque, caxixi e com menos freqüência o ganzá e o agogô.

Estilos de capoeira

Existem muitos tipos de capoeira. Os dois principais são a Capoeira Angola, e a Capoeira Regional.

Angola

A Angola é o estilo mais próximo de como os negros escravos jogavam a Capoeira. Caracterizada por ser mais lenta, porém rápida, movimentos furtivos executados perto do solo, como em cima, ela enfatiza as tradições da Capoeira, que em sua raiz está ligada aos rituais afro-brasileiros, caracterizado pelo Candomblé, sua música é cadenciada, orgânica e ritualizada, e o correto é estar sempre acompanhada por uma bateria completa de 08 instrumentos.

A designação "Angola" aparece com os negros que vinham para o Brasil oriundos da África, embarcados no Porto de Luanda que, independente de sua origem, eram designados na chegada ao Brasil de "Negros de Angola", vide ABC da Capoeira Angola escrito pelo Mestre Noronha quando ele cita o Centro de Capoeira Angola Conceição da Praia, criado pela nata da capoeiragem baiana no início dos anos 1920. Mestre Pastinha (Vicente Ferrera Pastinha) foi o grande ícone do estilo. Grande defensor da preservação da Capoeira Angola, inaugurou em 23 de fevereiro de 1941 o Centro Esportivo de Capoeira Angola (CECA). Dos ensinamentos do Mestre Pastinha foram formados grandes mestres da capoeiragem Angola, a exemplo dos Mestres: João Pequeno, João Grande, Valdomiro Malvadeza, Albertino da Hora, Raimundo Natividade, Gaguinho Moreno, 45, Pessoa Bá-Bá-Bá, Trovoada, Bola Sete, dentre outros que continuam transmitindo seus conhecimentos para os novos angoleiros, como Mestre Morais.

É comum a primeira vista ver o jogo de Angola como não perigoso ou não elaborado, contudo o jogo Angola se assemelha ao xadrez pela complexidade dos elementos envolvidos. Por ter uma sistemática estruturada em rituais de aprendizado completamente diferentes da Regional, seu domínio é muito mais complicado, envolvendo não só a parte mecânica do jogo mas também características como sutileza, o subterfúgio, a dissimulação, a teatralização, a mandinga e/ou mesmo a brincadeira para superar o oponente. Um jogo de Angola pode ser tão ou mais perigoso do que um jogo de Regional.

Regional

A capoeira regional foi criada por Mestre Bimba (em Manuel dos Reis Machado, 1899-1974)

Bimba criou sequências de ensino e metodizou o ensino de capoeira. Inicialmente, Bimba chamou sua capoeira de "Luta regional baiana", de onde surgiu o nome regional.

Manoel dos Reis Machado, conhecido por ser um habilidoso lutador nos ringues, e inclusive, ser um exímio praticante da capoeira Angola, procurou fazer com que a capoeira tivesse uma maior força como luta e fez isto incorporando a ela novos golpes. Um fato que é conhecido, é de que Bimba teria incorporado golpes do Batuque, uma luta já extinta, que era rica em golpes traumáticos e desequilibrantes. Inclusive, sabe-se que o pai de Mestre Bimba era praticante desta luta.

Há muita discussão também sobre se Bimba teria ou não absorvido golpes de outras lutas, como judô, o jiu-jitsu, a luta livre e o savate, luta de origem francesa, para compor sua capoeira Regional. Entre os velhos mestres, essa é a opinião vigente, mas, apesar disso, eles não acham que este fato seja negativo ou descaracterizador.

A Regional surgiu por volta de 1930. Mas Mestre Bimba se preocupou não só em fazer com que a capoeira fosse reconhecida como luta, ele também criou o primeiro método de ensino da capoeira, as "sequências de ensino" que auxiliavam o aluno a desenvolver os movimentos fundamentais da capoeira.

Em 1932, foi fundada por Mestre Bimba a primeira academia de capoeira registrada oficialmente, em Salvador, com o nome de "Centro de Cultura Física e Capoeira Regional da Bahia".

Das muitas apresentações que Mestre Bimba fez, talvez a mais conhecida tenha sido a ocorrida em 1953, para o então presidente Getúlio Vargas, ocasião em que teria ouvido do presidente: "A capoeira é o único esporte verdadeiramente nacional."

Na academia de Mestre Bimba, a rigorosa disciplina que vigorava determinava três níveis hierárquicos: "calouro", "formado" e "formado especializado". Uma das maiores honras para um discípulo era poder jogar Iúna, isto é, jogar na roda de capoeira ao som do toque denominado Iúna, executado pelo berimbau. O jogo de Iúna tinha a função simbólica de promover a demarcação do grupo dos formados para o grupo dos calouros. A única peculiaridade técnica do jogo de Iúna em relação aos jogos realizados em outros momentos no ritual da roda de capoeira era a obrigatoriedade da aplicação de um golpe ligado no desenrolar do jogo, além do fato de destacar-se pela maior habilidade dos capoeiristas que o executavam. O jogo de Iúna era praticado apenas ao som do berimbau, sem palmas ou outros instrumentos o que reforçava seu caráter solene. Ao final de cada jogo, todos os participantes aplaudiam os capoeiristas que saíam da roda.

A Regional é mais recente, com elementos fortes de artes-marciais em seu jogo. A Regional (Luta Regional Baiana) tornou-se rapidamente popular, levando a Capoeira ao grande público e mudando a imagem do capoeirista tido no Brasil até então como um marginal. Seu jogo é mais rápido, mas também existem jogos mais lentos e compassados. Apesar do que muitos pensam, na capoeira regional não são utilizados saltos mortais, pois um dos fundamentos da capoeira regional, segundo Mestre Bimba é manter no mínimo uma base ao solo (um dos pés ou uma das mãos). O forte da capoeira regional são as quedas, rasteiras, cabeçadas.

Em toques rápidos como São Bento Grande de Bimba se faz um jogo mais rápido, porém sempre com manobras de ataque e defesa (importante ressaltar que todos os golpes devem ter objetivo), mas sempre respeitando o camarada vencido (parar o golpe se perceber que ele machucará o parceiro, mostrando assim sua superioridade e humildade diante do camarada). Ambos os estilos são marcados pelo uso de dissimulação e subterfúgio - a famosa mandinga - e são bastante ativos no chão, sendo frequentes as rasteiras, pontapés, chapas e cabeçadas.

Artes marciais - História


As artes marciais são sistemas de práticas para treinamento de combate, geralmente, sem o uso de armas de fogo ou outros dispositivos modernos. Hoje as artes marciais, além de praticadas como treinamento militar, policial e de auto-defesa, também são praticadas como esporte.

A origem do termo artes marciais
A origem do termo artes marciais é ocidental e latina, uma referência às artes de guerra e luta. Sua origem é vinculada ao deus da guerra greco-romano Marte. Assim, as artes marciais segundo esta mitologia são as artes ensinadas pelo Deus Marte aos homens.

As artes militares ou marciais são todas as práticas utilizadas pelos exércitos no desenvolvimento de treinamento e habilidades para o uso em guerras não importando a origem ou povo que a criou.

Hoje, o termo artes marciais é usado para todos os sistemas de combate de origem oriental e ocidental, com ou sem o uso de armas tradicionais. No oriente, existem outros termos mais adequados para a definição destas artes, como Wu Shu na China e Bu-Shi-Do no Japão que também significam artes de guerra, ou "Caminho do Guerreiro".

Muitas destas artes de guerra do oriente e ocidente deram origem a artes atuais que hoje são praticadas em todo o mundo como Caratê, Kung Fu, Tae-Kwon-Do, Esgrima, Arqueirismo, Hipismo etc, e se diferem dos esportes de combate como o Boxe, Judo, Luta Olimpica, pois no esporte prevalecem as regras definidas para cada competição, já as modalidades que têm uma origem mais marcial têm como objetivo a defesa pessoal em uma situação de risco sem regras, e com o enfoque principal na formação do caratér do ser humano. No Japão, estas artes são chamadas de Bu-Dô ou "Um caminho educacional através das lutas".

A História das Artes Marciais

Sua origem confunde-se com o desenvolvimento da civilização quando, logo após o desenvolvimento da onda tecnológica agrícola, alguns começam a acumular riqueza e poder, densejando o surgimento de cobiça, inveja, e seu corolário, a agressão.

A necessidade abriu espaço para a profissionalização da proteção pessoal. Embora a versão mais conhecida da arte marcial, principalmente a história oriental, tenha como foco principal Bodhidharma monge indiano que em viagem à China orientou os monges chineses na prática do yoga e rudimentos da arte marcial indiana o que caracterizou posteriormente na criação de um estilo próprio pelos monges de shaolin, é sabido históricamente, através da tradição oral e escavações arqueológicas que o kung fu já existia na China há mais de cinco mil anos. Da China estes conhecimentos se expandiram por quase toda a ásia. Japão e Coréia também têm tradição milenar em artes marciais.
Recentes descobertas arqueológicas também mostram guardas pessoais, na Mesopotâmia, praticando técnicas de defesa e de imobilização de agressores. Paralelamente, o mundo ocidental desenvolveu outros sistemas, como o Savate francês. Atualmente, pessoas de todo o mundo estudam artes marciais por diferentes motivos como condicionamento físico, defesa pessoal, coordenação física, lazer, desenvolvimento de disciplina, participação em um grupo social, e estruturação de uma personalidade sadia pois a prática possibilita o extravasamento da tensão que harmoniza o indivíduo focalizando-o

Sistemas de classificação dos estilos de luta
Existem diversos sistemas distintos de classificação dos estilos de arte marcial, adotados por diferentes culturas em momentos históricos específicos.

Na China

Shu = artes chinesas, onde se encontram os estilos mais recentes e modernos, muito destes adaptados a competição.

No Japão

As artes da luta também se dividem em três grupos:

* Bugei = o sistema é simplório, se referindo a técnicas de guerrear com o aprendizado voltado à manipulação e domínio de equipamentos bélicos tradicionais, como o arco e flecha, os diferentes tipos de espada, lança, alabardas, foices, bastões, machados, correntes, dentre vários outros, característicos da época e região.
* Bujutsu = Ele está relacionado a todas as modalidades técnicas necessárias para o combate corporal, é composto por um conjunto de técnicas do bugei, definido como bugei juhappan (as 18 disciplinas de combate), incluindo equitação e natação; foi estabelecido após o período Kamakura japonês (1192-1333), após a chegada da classe samurai ao poder, sendo sua prática limitada a membros da elite guerreira, cabendo o domínio total das técnicas somente a uma pessoa, o fundador do estilo. Ex. Budo taijutsu, Kenjutsu, Iaijutsu, Ninjutsu e etc.
* Budo = O budo é a evolução do bujutsu, juntamente com o bugei; contudo, o budo foi dividido em duas linhas de evolução: a linha esportiva competitiva e a linha de estudo da técnica marcial sem o propósito de guerra, evolução característica da arte marcial, e outras que mantiveram-se desde a antiguidade. Ex: Karate,Kempo, Judo, Aikido, Kendo, Kyudo, etc.

No Ocidente

Diversas práticas marciais estão vinculadas unicamente à luta e à defesa pessoal, situação muito distinta da do oriente, que as integra a um sistema filosófico que prepara o praticante também física e espiritualmente, criando uma consciência da futilidade de viver competindo e de utilizar sua arte para agredir quem não tem o mesmo preparo.

Entre os estilos ocidentais de luta podemos citar: Savate, Jogo do pau, Kickboxing, Boxe, Luta Livre, Capoeira, Esgrima, Sambo, Submission Fighting, AMI-Jitsu, Brazilian Jiu-Jitsu e outros mais recentes criados principalmente da mescla com sistemas de luta orientais.

Segundo alguns historiadores, o Pankration, uma das artes marciais do Ocidente, foi levada pelos exércitos de Alexandre o Grande, para o Oriente.

Submission wrestling - História


Submission wrestling (Também conhecido como Grappling or submission fighting, e tecnicamente chamado de submission grappling) é uma modalidade esportiva e um termo geralmente utilizado nas Artes Marciais com foco no clinch e nas lutas de solo com objetivo de conseguir a finalização utilizando chaves, torções ou estrangulamentos. Com a junção de técnicas de Luta Livre, Brazilian Jiu-Jitsu, American wrestling, Sambo e Judo. Submission grappling aé um elemento largamente utilizado no MMA, Judo, Brazilian Jiu-Jitsu, Pankration, catch wrestling, shootfighting, shooto e outros.
Principais estilos de submission wrestling

* Catch wrestling: O estilo original de submission wrestling ensinado nos Estados Unidos.
* Jujutsu: "Jujutsu" refere-se a muitos sistemas antigos de Defesa Pessoal Japonês, alguns dos quais com enfase no combate desarmado e na luta de solo.
* Judo: Uma arte marcial Japonesa com ênfase em quedas usando o quimono, mas também possuindo um sistema de luta de solo bem desenvolvido. As finalizações no Judo focam em uma variedade de chaves de braços e estrangulamentos.

* Sambo: Um sistema de combate russo parcialmente derivado do Judo que utiliza quimono, porém utiliza shorts no lugar da calça. Em vez de usar estrangulamentos, a maioria das escolas de Sambo utiliza chaves de perna.
* Shoot wrestling:
* Pankration:

Muay Thai - História


O Muay Thai [มวยไทย] é uma luta originária da Tailândia, também conhecido como Boxe tailandês ou Thai Boxing. É o esporte nacional da Tailândia. Arte marcial com mais de dois mil anos de existência criada pelo povo tailandês como forma de defesa nas suas guerras e para obter uma boa saúde.
O nome Muay Thai significa, literalmente, Arte Marcial Tailandesa (Mu=Marcial, Ay=Arte e Thai=Tailândia).
Na Tailândia o Muay Thai também é conhecido "Luta da Liberdade" ou "Arte dos Livres", pois foi com o Muay Thai que se protegeram dos povos opressores que tentavam conquistar seu território. Então como venceram sua batalhas utilizando as técnicas do Muay Thai conseguiram sua liberdade, por isso o nome "Luta da Liberdade".
Características
É conhecida mundialmente como A Arte das Oito Armas, pois se caracteriza pelo uso combinado dos dois punhos + dois cotovelos + dois joelhos + dois 'canelas e pés', e associado a uma forte preparação física a torna a mais eficiente, poderosa e sem dúvida a mais dura luta de contato total dentre todas as artes?
Todo golpe do Muay Thai tem o objetivo de acabar com a luta (knock out). As combinações de golpes são certeiras e raramente se pode ver uma luta que chegue ao quinto round, pois geralmente o nocaute vem antes. É uma luta que além de ter os socos devastadores do boxe, tem também os violentos golpes com as canelas e pés, típicos desta luta. É considerada a arte marcial que mais faz uso eficiente dos joelhos e cotovelos?.
O Muay Thai vem ganhando cada vez mais praticantes, é uma luta muito agressiva que desenvolve um ótimo condicionamento físico e mental, concentração e auto-confiança. Além disso, o treinamento ajuda as crianças e adolescentes a terem maior poder de concentração nas suas atividades paralelas.
O Muay Thai é tão popular na Tailândia quanto o futebol no Brasil, isso faz da Tailândia a maior potência do esporte do mundo. Além de criadores do Muay Thai, os tailandeses também são os maiores lutadores do mundo na sua categoria, até 70 kg em média, isso devido os tailandeses terem uma estrutura física pequena.
História
A história de Boxe tailandês caminha lado a lado com a história do povo tailandês — a origem de ambos é, portanto, difícil de se descobrir.
Quando o exército birmane invadiu e arrasou Ayuddhaya, os arquivos de história tailandesa ficaram perdidos. Com eles, foi-se também muito da história do começo do boxe tailandês. O pouco que se sabe vem das escritas dos birmanes, registros de antigas visitas europeias e algumas das crônicas do reino de Lanna Chiangmai.
Existem várias versões sobre a origem do boxe tailandês. A mais aceite pela maioria dos mestres de boxe tailandês e também por vários historiadores tailandeses é a seguinte:
A origem de seu povo é a província de Yunnam, nas margens do rio Yang Tsé na China Central. Muitas gerações atrás eles migraram da China para o local onde atualmente é a Tailândia em busca de liberdade e de terras férteis para agricultura. Do seu local de origem, a China, até o seu destino, os tailandeses foram constantemente hostilizados e sofreram muitos ataques de bandidos, de senhores da guerra, de animais, e também foram acometidos de muitas doenças. Para protegerem-se e manterem a saúde, eles criaram um método de luta chamado "Chupasart".
Esse método de luta e auto-defesa fazia uso de diversas armas como por exemplo: espadas, facas, lanças, bastões, escudos, machados, arco e flecha, etc. No treino do "Chupasart", frequentemente ocorriam acidentes que causavam algumas vezes graves ferimentos aos praticantes. Para que eles pudessem treinar sem ferir-se, os tailandeses criaram um método de luta sem armas, o precursor do atual boxe tailandês. Assim eles podiam exercitar-se e treinar mesmo em tempos de paz e sem o risco de ferir-se. No início, o boxe tailandês era muito parecido com o kung fu chinês — um fato normal levando-se em conta a origem do povo tailandês. O antigo boxe tailandês utilizava-se de golpes com as palmas das mãos, ataques com as pontas dos dedos, imobilizações e mãos em garras para segurar o oponente. Com o tempo, ele foi modificando-se e transformou-se no estilo de luta que é hoje.
Antigamente, assuntos nacionais foram decididos em lutas de boxe tailandês. O primeiro grande registro sobre o boxe tailandês como luta e também como uma habilidade no campo de batalha, esta na época do rei Naresuan em 1584, um tempo conhecido como o período de Ayuddhaya. Durante este período, todo soldado treinava boxe tailandês e deveria usar o método, como o rei também o fez. Lentamente, o boxe tailandês se mudou para longe de sua raiz, o Chupasart, e técnicas novas da luta foram evoluindo. A mudança na arte foi continuada sob outro rei lutador — Prachao Sua, o Rei Tigre (ou Rei de Tigre). Ele amou o boxe tailandês tanto quanto amava a si mesmo; frequentemente lutava mascarado em locais de competição, e normalmente derrubava os campeões locais. Durante o reinado do Rei de Tigre a nação estava em paz. O rei manteve o exército ocupado ordenando o treinamento em Muay Thai. O interesse no esporte já era alto mas desde então o conceito do boxe tailandês havia aumentado consideravelmente. O boxe tailandês se tornou a favorita brincadeira e passatempo das pessoas, do exército e do rei. Fontes históricas mostram que as pessoas de todos os níveis e em momentos de suas vidas se reuniram para treinar em acampamentos. Ricos, pobres, jovem ou velhos, todos fizeram o treinamento no boxe tailandês em algum momento da vida. Hoje temos o que se pode chamar de boxe tailandês moderno.
As competições de lutas são antigas. Todas as aldeias organizavam seus prêmios e lutas, e tiveram seus campeões. Todos os torneios eram tanto uma competição de apostas como também de orgulho local. A tradição de apostar permaneceu no esporte e hoje são feitas em enormes somas de dinheiro. O boxe tailandês sempre foi popular, mas, como a maioria dos jogos esportivos, houve momentos em que estava mais na moda. No reinado do rei Rama V, muitos lutadores Muay eram lutadores da guarda real. Esses pugilistas foram recompensados com títulos do exército pelo rei. Hoje os títulos, como Muen Muay Mee Chue de Chaiya ou Muen Muay Man Mudh de Lopburi são virtualmente intraduzíveis. Eles querem dizer algo comparável a "especialização na arte de bater". Na época eles foram admirados e respeitados por esses títulos. O período de Rama V foi outra idade dourada do boxe tailandês. Lutas nos acampamentos eram constantes e valorizadas, e o Comando Real recrutou os pugilistas mais talentosos para fazerem parte da guarda do rei. Os promotores das lutas começaram a fazer as grandes lutas que distribuiam grandes prêmios e honra aos seus vencedores. Isto emocionava as pessoas tanto quanto os torneios principais que hoje se fazem em Bangkok, nas lutas em estádios. As lutas não eram feitas em ringues como nós conhecemos no atual boxe tailandês. Qualquer espaço disponível do tamanho certo era usado: um pátio, um descampado de aldeia, etc. As mudanças que o esporte sofreu foram radicais inclusive no uso de equipamentos. Por exemplo, lutadores tailandeses sempre usaram os chutes baixos. Um pontapé ou joelhada nos órgãos genitais, para os lutadores, eram um movimento perfeitamente legal até os anos 1930. Porém nessa época foi feita uma proteção de árvore, coqueiros ou conchas de mar onde envolveram o material com pedaços de pano amarrado entre as pernas e ao redor da cintura. Foi daí que surgiu a coquilha.
Em 1930 vieram as mudança mais radicais no esporte. Foi então que se introduziram as regras e regulamentos de hoje. Cordas amarradas aos braços e mãos foram abandonados e luvas passaram a ser utilizadas pelos lutadores. Esta inovação também se deve ao respeito e ao sucesso crescente dos pugilistas tailandeses no boxe internacional. Juntamente à introdução de luvas, vieram as classes de peso baseadas nas divisões do boxe internacional. Estas e outras inovações — como a introdução de cinco rounds — alteraram substancialmente as técnicas de luta que os pugilistas usavam, causando assim o desaparecimento de alguns lutadores importantes da época. Antes da introdução de classes de peso, um lutador poderia lutar com qualquer adversário de tamanho e peso diferentes. Porém, a introdução das classes de peso ajudou os lutadores a lutarem mais emparelhados e uniformemente, saindo de cada categoria um campeão. A maioria dos lutadores tailandeses pertencem às classes de peso mais baixas. Setenta por cento de todos os lutadores pertencem à mosca e divisões de pesos pequenos. Há médios e meio-pesados mas eles não são vistos com freqüência e as categorias mais pesadas raramente lutam.
Os estádios, antes dos ringues atuais, começaram durante o reinado de Rama VII, antes da Segunda Guerra Mundial. Durante a guerra, desapareceram gradualmente mas cresceram rapidamente logo depois — o Muay Thai não tinha perdido sua atração. Os pugilistas da parte norte do país uma vez mais estavam na direção da fama e fortuna em Bangcoc. A glória poderia ser encontrada em estádios como Rajdamnern e Lumpinee. Depois, eles passaram a lutar ao vivo pela televisão. O Canal 7 da Tailândia começou a exibir as lutas em cores há mais de 25 anos.
Hoje a antiga arte de batalha evoluiu para um esporte popular.
Técnicas
As técnicas básicas do Muay Thai são os socos, chutes, joelhadas e cotoveladas. São usadas também técnicas de clinch e arremesso. O Muay Thai é uma arte de combate de contato, onde a troca de golpes dos lutadores é constante. Os tailandeses eram considerados os melhores em sua arte marcial e frequentemente viajam a diversos países ocidentais para lutar. Mas hoje em dia a grande potência no Muay Thai e o desporto mais parecido com Muay Thai, o kickboxing é a Europa com ênfase a Holanda que lançou Ramon Dekkers e outros grandes lutadores.
Tradições
* Khuen Kru - Ritual de aceitação entre professor e aluno.

* Krop Kru - Cerimônia que ocorre na Tailândia quando um aluno torna-se professor.

* Wai Kru - Ritual de respeito ao professor (Wai=respeito / Kru=professor)

* Ram Muay - Ritual que mantem os espíritos do mal à distância, usado sempre antes das lutas com finalidade de que nada de mal aconteça para o lutador e o seu mestre.

* Mongkon - Objeto que é colocado e retirado pelo professor na cabeça do lutador, para dar sorte.

* Prajied - Objeto em tecido trançado que vai aos braços do lutador que simboliza a graduação. Dentro do prajied vai um pequeno buda para dar sorte. O nome disso é kruang, que no Brasil é usado erroneamente para se referir a prajied.

Boxe - História


O boxe ou pugilismo é uma arte marcial e esporte de combate que usa apenas os punhos, tanto para a defesa como para o ataque. A palavra deriva do inglês "to box", que significa "bater", ou "pugilismo" ("bater com os punhos"), expressão utilizada na Inglaterra entre 1000 e 1850.
Essa arte é modernamente chamada de "pugilismo", que tem origens diversas como, no latim, em pugil, que significa "lutador com cestus" (que eram um conjunto de correias de couro, placas de ferro e chumbo que guarneciam os punhos dos lutadores romanos da antigüidade), ou em "pugillus", que significa "punho fechado", em forma de soco.
Populares na Inglaterra nos séculos XVIII e XIX, as lutas de boxe com as mãos descobertas eram brutais. O desporto foi reformado em 1867, com as regras de Queensberry, que previam rounds de três minutos e o uso de luvas. Entraram em vigor em 1872.
O boxe foi primeiramente considerado desporto olímpico em 688 a.C., na 23ª olimpíada. Porém, quando ressurgiram as Olimpíadas da Era Moderna, o COI não admitia a inclusão do boxe por não achar o desporto condizente com o clima de confraternização entre os atletas.[1]. O boxe foi incluído como demonstração na Olimpíada de 1912 em Estocolmo, só se tornando um desporto olímpico moderno na Olimpíada de 1920 em Antuérpia.
O boxe tailandês descende de uma arte marcial chamada muay thai, que incorporou regras e movimentos do boxe inglês, os golpes dados com os punhos são praticamente os mesmos, porém em uma luta de muay thai é permitido usar os cotovelos, os joelhos e as canelas para golpear os adversários.
O boxe profissional possui dez ou doze rounds no máximo.
Golpes
* Jab: Golpe frontal com o punho que está a frente na guarda. Embora seja geralmente usado para afastar o oponente ou para medir a distancia, ele pode nocautear.
* Direto: Golpe frontal com o punho que está atrás na guarda. É um golpe muito rápido e forte.
* Cruzado Cross: Tão potente quanto o Direto, porém o alvo é a lateral da cabeça do adversário. O cruzado termina seu movimento com o braço esticado.
* Upper: Desferido de baixo para cima visando atingir o queixo do oponente.
* Hook ou gancho (em português): Golpe desferido em movimento curvo do punho, atingindo lateralmente, dificultanto a defesa do oponente. Difere do Cruzado pela distância que é aplicado (próximo e contornando a guarda adversária). O Hook termina seu movimento com o braço flexionado.
Knock out

O knock out (KO), aportuguesado para "nocaute", ocorre quando um dos lutadores fica incapacitado de continuar lutando. Seja por estar desmaiado, muito ferido ou visivelmente atordoado. Caso o lutador esteja nocauteado mas ainda esteja em pé, o juiz pode interromper a luta dando a vitória ao adversário.

Golpes baixos

Os golpes baixos são os aplicados abaixo da cintura e não são permitidos no boxe. Se o outro adversário bater em uma dessas partes, o mesmo será advertido e, na reincidência, poderá ser eliminado, a critério do árbitro. Os golpes permitidos são os aplicados na parte frontal do adversário, como no rosto e no abdomen.

Jiu-Jitsu - História


O jiu-jitsu ou jiu-jítsu, também conhecido pelas grafias jujutsu ou ju-jitsu (em japonês 柔術, transl. jū, "suavidade", "brandura", e jutsu, "arte", "técnica"[1] (jiu jitsu é a denominação da arte e jiu "jutsu" é a denominação da arte de guerra)é uma arte marcial japonesa que utiliza alavancas e pressões para derrubar, dominar e submeter o oponente, tradicionalmente sem usar golpes traumáticos, que não eram muito eficazes no contexto em que a luta foi desenvolvida, porque os guerreiros (bushi) usavam armaduras.
No Japão, o termo judô foi usado para se diferenciar do antigo jiu-jitsu, quando Jigoro Kano desenvolveu um método esportivo reunindo as técnicas menos perigosas do jiu-jtsu. Os ideogramas Kanji japoneses de Jiu jitsu, podem receber diferentes pronúncias. No caso de "jiu" pode se pronunciar "ju" e no caso do "jitsu" pode se pronunciar "do", ou seja jujitsu, jiujtsu e judo são traduções possíveis para os mesmos ideogramas japoneses. Portanto Jigoro Kano apenas usou uma pronúncia diferente para a velha palavra jiu jitsu, na intenção de denominar sua "invenção".
Mitsuyo Maeda o Conde Koma, foi praticante e estudioso do antigo Jiujtsu e ao visitar a escola Kodokan finalizou por ippon 8 faixas preta em sequência, tornando-se faixa preta(3dan) no estilo Kodokan, que conhecemos hoje como Judo.
O Judo Kodokan é um estilo forte hoje em dia, devidoàs ligações políticas de Jigoro Kano, mas no início, os lutadores do estilo Kosen(estilo com enfoque em Newaza, técnicas de chão) foram superiores nos campeonatos, fazendo com que as regras fossem mudadas para que não fossem mais permitidos os golpes no chão.
Maeda foi imcumbido de levar o Judo para algumas partes do mundo chegando nos EUA e Brasil.
Em suas lutas pelo mundo, sempre aprendia e incorporava técnicas ao seu estilo, e também lutava em exibições, motivo pelo qual foi expulso da Kodokan. Entretanto com a popularidade do JiuJitsu algumas fontes o citam como judoca kodokan no intuito de desmerecer o Gracie JiuJitsu, o que é lamentável.
No Judo Kodokan existem todos os golpes de Jiujitsu e no Jiujitsu existem todos os golpes do Judo, entretanto os judocas não raspam não passam guarda e não "baianam" e os jiujitsuokas não costumam executar projeções de quadril.
Todas as formas de Arte marcial japonesas atuais são "restauradas" tendo em vista que seus idealizadores foram contemporâneos, como Jigoro Kano(Judo), Murihei Ueshiba(aikido)e outros mais novos como Masaaki Hatsumi(ninjutsu)e mestre Oyama(kiokushin. Estes estilos foram fundados por volta de 1900 como produtos de exportação do Japão para os Gaijin, sendo então estilos desmembrados e deslocados dos contextos antigos, para ensinar somente algumas técnicas menos eficientes e isoladas, uma maneira de não perder a hegemonia nas artes marciais.
Basicamente usa-se a força (própria e, quando possível, do próprio adversário) em alavancas, o que possibilita que um lutador, mesmo sendo menor que o oponente, consiga vencer. No chão, com as técnicas de estrangulamento e pressão sobre articulações, é possível submeter o adversário fazendo-o desistir da luta (competitivamente), ou (em luta real) fazendo-o desmaiar ou quebrando-lhe uma articulação.
História
A história mais divulgada de praticamente todas as artes marciais orientais se insere na mesma tradição lendária da origem do Zen, ao qual se pretende que estas artes marciais estejam ligadas em sua origem: o Zen teve origem na Índia, através da difusão feita por missionários budistas saídos desta região e, nesta linha, se chega à figura lendária de Bodhidharma, indiano que teria sido o 28º patriarca do Zen, fundador do Mosteiro Shaolin, na China, de onde se teriam originado os estilos do kung fu (Wu Shu), exportados para o resto do Oriente nesta clara tentativa de ligar todas as artes marciais orientais a esta lendária origem comum com a origem do Zen.carece de fontes?
Mas se mesmo esta origem do Zen, na literatura especializada no assunto, é vista pelos estudiosos sérios, como Allan Watts, como tentativa piedosa de traçar uma ligação contínua da tradição com a origem remota na figura do Buda, com muito mais razão o estudioso sério de artes marciais deve ser alertado para o perigo de aceitar a Índia ou mesmo a China como "origem" de todos os estilos de luta oriental.
Segundo um especialista do quilate de Donn Draeger, Ph D em Haplologia e especialista em Artes Marciais orientais, “o jujutsu em si é produto japonês”. Para ele, atribuir ao Jiu jitsu origem mesmo chinesa (sobre a “origem indiana” ele nem cogita) é o mesmo que atribuir ao inventor da roda o desenvolvimento dos carros modernos... (Donn F. Draeger. Classical Budo. p. 113). Mesmo numa obra escrita por autores da família Gracie, como o livro de Jiu jitsu do Royce e do Renzo Gracie, vemos uma discussão mais realista sobre esta questão das origens do Jiu-jitsu.
Antigamente havia vários estilos de jiu-jitsu, e cada clã tinha seu estilo próprio. Por isso o jiu-jitsu era conhecido por vários nomes, tais como: kumiuchi, aiki-ju-jitsu, koppo, gusoku, oshi-no-mawari, yawara, hade, jutai-jutsu, shubaku e outros.
No fim da era Tokugawa, existiam cerca de 700 estilos de jiu-jitsu, cada qual com características próprias. Alguns davam mais ênfase às projeções ao solo, torções e estrangulamentos, ao passo que outros enfatizavam golpes traumáticos como socos e chutes. A partir de então, cada estilo deu origem ao desenvolvimento de artes marciais conhecidas atualmente de acordo com suas características de luta, entre elas o judô e o aikidô.
O Jiu-jitsu era tratado como jóia das mais preciosas do Oriente. Era tão importante na sociedade japonesa que chegou a ser _ por decreto imperial _ proibido de ser ensinado fora do Japão ou aos não japoneses, proibição que atravessou os séculos até a primeira metade do século XX. Era considerado crime de lesa-pátria ensiná-lo aos não japoneses. Quem o fizesse era considerado traidor do Japão, condenado à morte, sua família perdia todos os bens que tivesse e sua moradia era incendiada. Com a introdução da cultura ocidental no Japão, promovida pelo Imperador Meiji (1867-1912), as Artes Marciais caíram em relativo desuso em função do advento das armas de fogo, que ofereciam a possibilidade de eliminação rápida do adversário sem o esforço da luta corporal. As artes de luta só voltaram a ser revalorizadas mais tarde, quando o Ocidente também já apreciava esse tipo de luta.
Por muito tempo, o Jiu-jitsu foi a luta mais praticada no Japão, até o surgimento do Judô, em 1882. O Jiu-jitsu caiu em desuso e perdeu a sua popularidade quando a polícia de Tóquio organizou um combate entre as escolas mais famosas de Judô e Jiu-jitsu que teve por resultado 12 combates de 15 ganhos pelo Judô e um empate. Desta forma a polícia de Tóquio, que resume a sua eficácia a arte marcial pois não usavam armas, escolheu a prática do Judô, desta forma o Judô ganhou fama e popularidade por todo o Japão. Mas o Jiu-jitsu não foi esquecido nem apagado, a sua prática foi mantida viva por algumas escolas. Nos dias de hoje é difícil encontrar a arte marcial antiga e original do Jiu-jitsu pois sofreu algumas variantes e influencias de outras artes marciais de forma a adaptar-se as novas realidades e necessidades dos praticantes.
As principais escolas japonesas de Jiu-jitsu são as seguintes:

* Araki-ryu
* Daito-ryu aiki-jujutsu
* Hontai Yoshin-ryu
* Sekiguchi Shinshin-ryu
* Sosuishitsu-ryu
* Takenouchi-ryu
* Tatsumi-ryu
* Tenjin Shinyo-ryu
* Yagyu Shingan Ryu
* Yoshin Ryu

No Brasil
Em 1917, Mitsuyo Maeda, também conhecido como conde Koma, foi enviado ao Brasil em missão diplomática com o objetivo de receber os imigrantes japoneses e fixá-los no país. Sensei da Academia Kodokan de judô, Maeda ensinou Carlos Gracie em virtude da afinidade com seu pai, Gastão Gracie. Carlos por sua vez ensinou a seus demais irmãos, em especial a Hélio Gracie. Neste ponto surgem duas teorias. A primeira alega que Maeda ensinou somente o judô de Jigoro Kano a Carlos, e esse o repassou a Hélio, que era o mais franzino dos Gracie, adaptando-o com grande enfoque no Ne-Waza - técnicas de solo do judô, ponto central do jiu-jitsu desportivo brasileiro. Para compensar seu biotipo, a partir dos ensinamentos de Carlos, Hélio aprimorou a parte de solo pelo uso do dispositivo de alavanca, dando-lhe a força extra que o mesmo não dispunha. A segunda teoria, apoiada pelos Gracies, fala que Maeda era, também, exímio praticante de jiu-jitsu antigo, como Jigoro Kano, e foi essa a arte que ensinou ao brasileiros. Porém, em uma recente entrevista, Hélio Gracie afirma que "Carlos lutava judô", que "Não 'existe' mais Jiu-Jitsu no Japão, e que os lutadores de Newaza japoneses que praticam MMA hoje em dia, são essencialmente Judocas" e finalmente que "Criou o Jiu-Jitsu existente hoje."[2]. É certo que o jiu-jitsu tradicional de muito difere do praticado no Brasil atualmente. Este possui mais imobilizações, chaves e finalizações, privilegiando o uso da técnica em detrimento da força; assemelhando-se bastante ao Judô da época de Jigoro Kano, o Judô existente antes da Segunda Guerra Mundial, ensinado à Mitsuyo Maeda, onde vigoravam as regras "Kosen", que privilegiavam o trabalho de solo sem limite de tempo. Tais evidências, acompanhadas pelos clamores de Hélio ao fim de sua vida, enaltecem a probabilidade da teoria de que o Jiu-Jitsu brasileiro surgiu do Judô ser verdadeira.
Jiu-jitsu Faixas

* Branca
* Amarela (Atletas até 16 anos)
* Laranja (Atletas até 16 anos)
* Verde (Atletas até 16 anos)
* Azul
* Roxa
* Marrom
* Preta
* Coral
* Vermelha

As graduações podem variar de academia para academia,(normalmente as graduações só são feitas na faixa branca) por exemplo:

* Branco (4 Graus)
* Azul (4 Graus)
* Roxa (4 Graus)
* Marrom (4 Graus)

Fiódor Vladímirovitch Emelianenko "Fedor" - História


Fiódor Vladímirovitch Emelianenko (em russo: Фёдор Владимирович Емельяненко) nasceu em 1976 na região de Rubejnoe, Lugansk, Rússia. Filho de Olga Fiodorovna, professora, e de Vladimir Aleksandrovitch, soldador. É o segundo filho da família. Tem também uma irmã e dois irmãos, um deles, Aleksander, também lutador (inclusive também participou do PRIDE). Em 1978 sua família mudou-se para a região do St. Oskol Belgorod. O seu interesse por desportos de luta começou com o Judô e o Sambô. Em 1991 terminou a escola e entrou na faculdade a qual termina em 1994. De 1995 até 1997 serviu o exército Russo, onde continuou o seu interesse pelo desporto de combate. Em 1999 casou com Oksana. Em 1999 nasceu sua primeira filha, Macha. Em 2006, rompeu com sua esposa e começou uma nova família com sua namorada Marina. Em 29 de dezembro de 2007, sua segunda filha nasceu, Vassilissa. No seu tempo livre, ele gosta de ler, ouvir música.
Fiódor Emelianenko é amplamente considerado, há vários anos, como o melhor lutador de MMA do mundo, considerando igualmente todas categorias de peso, e por unanimidade o melhor lutador de MMA dos pesados (mais de 93kg). Com 1,83m de altura e 106.5kg, socos muitos rápidos e fortes, um fôlego de dar inveja, e com um dos melhores "Ground 'n' Pound" do mundo, Fiódor possui um registo de 31 lutas, sendo 29 vitórias, um No Contest - Accidental Cut (sem resultado, corte gerado por um golpe ilegal - cabeçada, foi um acidente entre Fiódor e Minotauro) e apenas uma derrota (cotovelada ilegal no 1ª round onde abriu um corte), a luta foi interrompida por pedido médico TKO - doctor stoppage, Fiódor ainda estava inteiro (na verdade fora o primeiro soco da luta, aos 17 segundos).
Um aspecto interessante da vida deste lutador, é o seu treino: dono de uma força descomunal, Fiódor não é praticante de musculação. O seu treino físico consiste em corridas de longa distância, trabalhos com elásticos, exercícios com o peso do próprio corpo, elevações de braços. Além disso, o campeão também realiza alguns exercícios algo estranhos. Num deles, utiliza uma pesada marreta, que usa para bater num pneu no chão. Talvez seja este o segredo da sua força e condicionamento físico fenomenal.
O lutador também é adepto de uma técnica de treino físico da Rússia, chamada "kettlebell". Consiste em uma esfera de ferro com uma espécie de alça para segurar. Com ela, é possível fazer uma variedade de exercícios, sendo excelente para o trabalho dos posteriores da coxa, bíceps femoral, região lombar e principalmente ombros. O peso de cada esfera varia muito, podendo-se encontrá-las pesando desde 10 kg até impressionantes 40 kg. Esse equipamento foi amplamente utilizado pelos militares soviéticos durante a Guerra Fria. À princípio, era apenas um projétil de canhão com alça utilizado como peso; hoje existem diversos exercícios que trabalham o corpo todo em poucos minutos.
Apesar de todas essas curiosidades acima mencionadas, oque podemos destacar no "Fedor" é o que os praticantes de artes marcias chamam de "sangue no olho", ou seja, uma vontade incrível de vencer, aliada a uma explosão de golpes. Muitos lutadores lutam como se estivessem treinando. Fedor ao dar um soco, faz isso como poucos. Ele parece um sujeito calmo, vê-lo lutar com toda sua vontade assusta. Os fãs brasileiros, costumam chamá-lo de "O allien", apelido justo, já que não parece ser humano dentro do ring.

Rickson Gracie - História



Rickson Gracie é um artista marcial praticante do Jiu-Jitsu Brasileiro ou Jiu-Jitsu Gracie e ex-lutador de MMA e vale-tudo. Atualmente mora nos Estados Unidos e é reconhecido mundialmente como "A Lenda". Possui 487 lutas entre desafios, Vale tudo, MMA, Torneios de Jiu-Jitsu, Sambo e Luta livre, todas vencidas por finalizações, o que lhe confere o título de maior lutador de todos os tempos.
Nascido no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro a 20 de novembro de 1958, é um artista marcial e ex-lutador de MMA e vale-tudo.
Possui o 7º dan de em Jiu-Jitsu brasileiro. É o mais vitorioso membro da renomada família Gracie no Jiu-Jitsu, sendo considerado por muitos uma lenda da "arte-suave".
Sua carreira em MMA e Vale-Tudo, porém, é menos significante que a de muitos outros membros da família. A invencibilidade de Rickson é questionada por ser fruto de embates contra lutadores pouco conhecidos. Adiciona-se a isso o fato de Rickson não ter enfrentado Kazushi Sakuraba, que havia derrotado outros quatro membros da família.
É o terceiro filho de Hélio Gracie. Sua família foi responsável pela criação de um sistema de combate denominado de Jiu-Jitsu Brasileiro' ou Jiu-Jitsu Gracie, que basicamente usa o peso e a força do adversário contra ele mesmo. Essa característica da luta possibilita que um lutador, mesmo sendo menor que o oponente, consiga vencer. Outra característica marcante o diferencia de outras artes: suas avançadas técnicas de luta de chão, com as quais é possível finalizar um adversário por meio de uma queda. É possível também o uso de torções com ambos deitados. O sistema provou ser nos ringues o mais eficiente de luta do mundo.
Rickson e sua família venceram diversos desafios no Brasil durante décadas, numa época em que o vale-tudo era brutal, por isso a família Gracie é sinônimo de temidos lutadores e odiados e idolatrados por muitos, mesmo em sua terra natal.
História do Jiu-jitsu
Em 1917, Mitsuyo Maeda, também conhecido como conde Koma, foi enviado ao Brasil em missão diplomática com o objetivo de receber os imigrantes japoneses e fixá-los no país.
Sensei da Academia Kodokan de judô, Maeda ensinou Carlos Gracie, em virtude da afinidade com seu pai, Gastão Gracie. Carlos, por sua vez, ensinou a seus demais irmãos, em especial a Hélio Gracie. Neste ponto surgem duas teorias. A primeira alega que Maeda ensinou somente o Judô de Jigoro Kano a Carlos, e este o repassou a Hélio, que era o mais franzino dos Gracie, adaptando-o com grande enfoque no Ne-Waza - técnicas de solo do judô, ponto central do Jiu-Jitsu desportivo brasileiro.
Para compensar seu biotipo, a partir dos ensinamentos de Carlos, Hélio aprimorou a parte de solo pelo uso do dispositivo de alavanca, dando-lhe a força extra que o mesmo não dispunha.
A segunda teoria, apoiada pelos Gracies, fala que Maeda era, também, exímio praticante de Jiu-Jitsu antigo, como Jigoro Kano, e foi essa a arte que ensinou ao brasileiros. Porém, em uma recente entrevista, Hélio Gracie afirma que "Carlos lutava judô". Mas o certo é que o Jiu-Jitsu tradicional de muito difere do praticado no Brasil atualmente. Este possui mais imobilizações, chaves e finalizações, privilegiando o uso da técnica em detrimento da força.
Década de 1970 e de 1980
Durante décadas, havia grande rivalidade entre os lutadores de Jiu Jitsu e de luta livre, havendo assim, diversas lutas desde os primórdios do Jiu-Jitsu até os tempos atuais. Por diversas vezes, houve a invasão de academias para que houvesse lutas pela honra e hegemonia.
A Família Gracie, conhecendo a eficácia e superioridade do Jiu-Jitsu Brasileiro, promoveu durante décadas, desafios a "portas fechadas". Chegavam a anunciar até mesmo nos jornais tais desafios prometendo recompensa para quem os vencessem nos desafios de Vale- Tudo . Todos os mestres e desafiantes das outras artes marciais foram vencidos facilmente por membros da família Gracie.
Assim, nesse ambiente Rickson cresceu, seu simbólico foi moldado para ser não qualquer guerreiro, mas simplesmente O Melhor.
Os desafios de Rickson se davam dentro das academias ou nas ruas. Como exemplo de tais desafios, podemos citar um evento ocorrido nas praias do Rio de Janeiro, onde Rickson Gracie venceu o duelo travado com Hugo Duarte, assim, posteriormente, um grupo de aproximadamente 30 lutadores de Luta Livre invadiram a academia de seu pai, onde Rickson treinava para espancá-lo. Hélio Gracie disse: "O Rickson vai lutar", e assim ocorreu a revanche onde Rickson fora sagrado novamente vencedor.
Assim, nos anos 80, Rickson travou cerca de 231 combates de Vale- Tudo (nacionais e internacionais), sagrando-se vencedor em todos por finalização. No Brasil, a rivalidade entre o Jiu-Jitsu e a Luta Livre era tamanha, que houve a necessidade de se provar ao público, qual arte marcial e lutador era superior, assim, foi organizada uma luta entre Rickson e o temido Rei Zulu, com isso, após Rickson Gracie vencer por duas vezes o grande Rei Zulu (que estava no auge e há 150 lutas invicto), nunca mais teve desafiantes a altura enquanto lutou.
Características de suas lutas
Invicto, nunca perdeu um combate das 460 lutas disputadas; Rickson possuía uma impressionante técnica e maneira peculiar de se derrubar o oponente, sempre impunha a sua maneira de lutar frente aos demais com superioridade absoluta; conseguia anular facilmente qualquer oponente, vencendo sempre por nocaute ou finalização num curto espaço de tempo. Nos campeonatos de Vale-tudo que disputou no Japão, foi consagrado vencedor, saindo de suas lutas totalmente ileso
Carreira no Vale-Tudo
Antes de existir MMA, havia no Brasil as lutas de Vale-Tudo; Rickson venceu centenas de lutas deste molde sangrento, em duelos nas ruas ou em lugares fechados (academias), vencendo todas por finalização. (carece de fontes)
Carreira no MMA
Rickson Gracie medindo 1,78m e pesando 84 kg, venceu todos os campeonatos de vale-tudo que disputou como: Japan Free Style Championship 1994, Japan Free Style Championship 1995, Pride 1, Pride 4, Closseum 2000, totalizando 11 lutas com 11 vitórias, todas por finalização.
Após a morte de seu filho Rockson em 2000, nunca mais lutou.
O Retorno
Em entrevista exclusiva a Denis Martin da Sherdog, Rickson confirmou seu provável retorno aos ringues em 2008, (mais provavelmente na modalidade K-1), quando completará cinqüenta anos de idade: "Se o preço for justo, voltarei a competir". Posteriormente, pelo fato de não ter conseguido entrar em acordo financeiro na modalidade K-1, em Novembro de 2008, Rickson decreta sua aposentadoria no mundo do MMA em entrevista exclusiva para revista TATAME: "Não vejo a possibilidade de lutar de novo.". Total de lutas= 11 Vitórias= 11 Derrotas= 0 (carece de fontes)
Controvérsia
Rickson tem até então uma derrota, no campeonato Americano de sambo de 1993, em Norman, Oklahoma, onde ele foi derrotado pelo americano Ron Tripp por "Vitória Total" por uchi-mata em 45 segundos. Rickson não aceitou sua derrota, aclamando que estava desinformado sobre as regras do evento

domingo, 29 de março de 2009

Hélio Gracie - História


Hélio Gracie (Belém do Pará, 1 de outubro de 1913 - Itaipava, 29 de janeiro de 2009), junto com o patriarca da família Gracie Carlos Gracie, foi responsável pela difusão do Jiu-Jitsu no Brasil e idealizador do estilo conhecido mundialmente como Brazilian Jiu-Jitsu.
Descendente distantes de escoceses, quando era apenas uma criança sua família mudou-se para o Rio de Janeiro. Devido à sua frágil saúde, Hélio, o mais franzino dos Gracie, não podia treinar o Jiu-Jitsu tradicional ensinado pelos seus irmãos, especialmente Carlos Gracie.
Observador, Hélio passou a acompanhar, dos seus treze aos dezesseis anos, as aulas ministradas por Carlos. Aprendeu todas as técnicas e ensinamentos de seu irmão, mas, para compensar seu biotipo, Hélio aprimorou a parte de solo tradicional, através do uso do dispositivo de alavanca, dando-lhe a força extra que não possuia, criando assim o Brazilian Jiu-Jitsu.
No dia 29 de janeiro de 2009, aos 95 anos, Hélio Gracie faleceu e deixou como legado as raízes do esporte que ensinou e difundiu por todo o planeta.
Primeiras Lutas
Hélio começou sua carreira de lutas quando finalizou o lutador de boxe profissional Antonio Portugal em 30 segundos em 1932. No mesmo ano Gracie lutou contra o estadunidense Fred Ebert por 14 rounds de 10 minutos cada, até que a luta foi interrompida pela polícia.
Em 1934, Hélio lutou contra Wladak Zbyszko, que era chamado de "campeão do mundo", por 3 rounds de 10 minutos. Esta luta terminou empatada.
Lutas contra Judocas
Em 1932 Hélio Gracie lutou contra o judoca Namiki. A luta terminou empatada, mas segundo a família Gracie o sinal do fim da luta tocou segundos antes que Namiki batesse o braço. Hélio enfrentou duas vezes o judoca japonês Yasuichi Ono, depois que o japonês estrangulou o irmão George Gracie em outra luta. Ambas as lutas terminaram empatadas. Hélio Gracie também lutou contra o judoca japonês Kato duas vezes. A primeira luta, no estádio do Maracanã terminou empatada. Hélio pediu então uma segunda luta, realizada no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. Hélio ganhou a segunda luta estrangulando Kato.
Em 1955, Hélio Gracie lutou contra o judoca Masahiko Kimura no Maracanã.[2] Kimura ganhou usando uma chave de braço chamada ude-garame - que mais tarde seria chamada de kimura pelos gracies. Em 1994, durante uma entrevista, Hélio Gracie admitiu que ficou inconsciente ao ser estrangulado por Kimura, mas que reviveu e continuou lutando. A luta terminou com Kimura quebrando o braço de Hélio, que se recusava a bater (desistindo da luta). Seus técnicos então jogaram a toalha, terminando a luta. A imprensa brasileira relatou a luta como uma "vitória moral" de Hélio Gracie.

Mirko Filipović "Cro Cop" - História


Mirko "Cro Cop" Filipovic (Zagreb, 10 de setembro de 1974) lutador croata, ex-policial, é um dos maiores nomes dos pesados na história do MMA (Vale-Tudo) e do K1 (maior campeonato de kickboxing do mundo). Foi campeão do PRIDE GRAND PRIX 2006, um dos maiores torneios (se não o MAIOR) de Vale-Tudo da história.

Sua principal luta foi com Fedor Emelianenko na qual acabou perdendo por decisão dos juizes.[carece de fontes?] Fez sua estréia no Ultimate Fighting Championship (UFC 67) com uma vitória sobre Eddie Sanchez.

Tentou um cinturão no UFC porém perdeu para Gabriel Gonzaga (O "Napão") na disputa para ver quem lutaria contra Randy Couture e tendo sua ultima luta no UFC com derrota por decisão para Cheick Kongo.

Ricardo Arona - História


Ricardo Arona (Julho 17, 1978). É um lutador brasileiro de MMA (mixed martial arts). Ele é membro da equipe Brazilian Top Team (BTT). Seu cartel como profissional de MMA é de 13-5-0, ou seja, 13 vitórias, 5 derrotas e nenhum empate. Ele já competiu nos campeonatos PRIDE Fighting Championships e RINGS em sua carreira profissional.

Sua popularidade cresceu quando ele lutou o ADCC ou Abu Dhabi Combat Club, campeonato de submission e wrestling dos Emirados Árabes, onde conquistou o 1º lugar no absoluto e na categoria até 92kg sem receber um ponto.

É um atleta conhecido pela sua força e considerado um dos mais fortes lutadores em sua categoria no MMA. Contudo, ele tem sido criticado por fãs de MMA por não finalizar seus oponentes, porque prefere obter a vitória dominando o oponente no chão.

Após o Abu Dhabi, Arona participou do RINGS, um campeonato japonês de MMA. Neste, foi derrotado somente uma vez para Emilianenko Fedor, que logo se tornou campeão dos pesos pesados do PRIDE, por decisão dos juízes. Após perder para Fedor, Arona ganharia mais três lutas no RINGS.

Depois do RINGS, Arona entrou para a então maior organização de eventos de MMA do mundo, o PRIDE Fighting Championships. Começou bem sua carreira no PRIDE, e após ter vencido suas três primeiras lutas, foi nocauteado por Quinton Jackson devido a um "bate estaca" (slam). Arona reclamou do golpe ilegal em sua cabeça (recebendo uma cabeçada), após o "bate estaca" que o nocauteou. Após alguns meses, retornou novamente ao PRIDE e ganhou mais três lutas. Em 23 de abril de 2005, Arona entrou para o PRIDE's Middleweight Grand Prix, ou PRIDE GP, que começou com um evento chamado Total Elimination 2005. Em sua primeira luta enfrentou e venceu Dean Lister por decisão unânime dos juízes. Sua vitória o levou para a segunda fase do campeonato, o Critical Countdown 2005. Nesta fase, saiu vitorioso contra o ídolo japonês Kazushi Sakuraba por TKO (interrupção pelo médico).

Arona estava agora na semi-final com seu rival da Chute Boxe, Wanderlei Silva, (campeão dos pesos médios) em 28 de agosto de 2005, num evento chamado Final Conflict 2005. Surpreendeu à todos ao vencer o campeão, por decisão dos juízes, levando à primeira derrota de Wanderlei Silva nos pesos médios do PRIDE. Após esta luta, Arona chegou à final do PRIDE, e se deparou com a revelação no mundo do MMA, o lutador Maurício "Shogun" Rua. Shogun nocauteou-o no primeiro round.

Em 31 de dezembro de 2005, (PRIDE FC Shockwave 2005) Ricardo Arona lutou novamente contra Wanderlei Silva, dessa vez pelo cinturão dos pesos médios. Arona perdeu por decisão de juízes. Não satisfeito contestou o resultado, dizendo ter perdido para a máfia japonesa, não para seu rival.

Arona só voltou aos ringues contra o holandês Alistair Overeem no dia 20 de setembro de 2006, no evento PRIDE Final Conflict Absolute. Após a trocação inicial, Arona acertou-lhe um chute na perna, machucando-o e derrubando-o. Arona logo avançou sobre o oponente no chão e onde mostrou total controle. Desferiu muitos golpes no oponente até que este pediu para para a luta.

Depois disso, Arona foi cogitado para lutar outras edições seguintes do Pride FC, mas se recusou, afirmando que só lutaria se fosse pelo título. Tendo seu desejo negado, Arona voltou 5 meses depois para tentar vingar seu amigo Rogério Minotouro contra o camaronês Rameau Thierry Sokoudjou. Mesmo com suspeita de dengue, Arona subiu ao ringue, mas acabou nocauteado pelo camaronês. Logo depois Arona foi internado e teve a dengue confirmada.

Mauricio Milani Rua "Shogun" - História


Mauricio Milani Rua, o Shogun, (Curitiba, 25 de novembro de 1981) é um lutador brasileiro de vale-tudo. Shogun é faixa preta de Muay Thai e faixa preta de jiu-jitsu. Atualmente é dele o título de campeão dos middleweght no Pride GP, um evento internacional de Vale Tudo considerado como dos mais difíceis e respeitados no mundo.
Shogun tem como principal estilo o Muay Thai, mas possui uma técnica de jiu-jitsu bem apurada. É um dos melhores lutadores em pé do Pride, e em praticamente todas as suas lutas suas vitórias foram decretadas por nocaute ou por finalização. Assim foi contra Quinton "Rampage" Jackson, Ricardo Arona e contra o francês Cyrille "The Snake" Diabate. A lista não para por ai. Sua única derrota no Pride foi para o americano Mark Coleman, mais pesado que ele. Porém, a diferença de peso não pode ser apontada como a principal causa desta derrota, a qual veio após sofrer uma queda desajeitada por não conseguir evitar o "single leg" do adversário, o que ocasionou uma luxação em seu cotovelo direito, e que o manteve afastado dos ringues por algum tempo. Em sua volta, em setembro de 2006, após nove meses parado, Shogun venceu Cyrille Diabate, por nocaute técnico. Em outubro, venceu Kevin Randleman com uma chave de perna. Em sua última luta em 2006, venceu em dezembro o Japônes Kazuhiro Nakamura por decisão unânime. Foi a segunda luta em que venceu por decisão, sendo a primeira sobre o Brasileiro Antônio Rogério Nogueira, conhecido como Minotouro, também por decisão unânime. No dia 24 de Fevereiro de 2007, sua primeira luta neste ano, Shogun lutou pela segunda vez com o Holandês Alistair Overeem obtendo a vitória por nocaute, com socos pelo Pride 33. Com a venda do Pride Shogun assinou contrato com o UFC. Em sua estréia neste evento, perde a luta para Forrest Griffin por submissão, finalizado com um mata-leão. Conseguiu o cinturão na categoria Middleweight do Pride GP em 2005.

Vítor Belfort - História


Vítor Vieira Belfort, (Rio de Janeiro, 1 de abril de 1977) é um lutador de vale-tudo brasileiro.
Iniciou sua carreira no Ultimate Fighting Championship (UFC) em 1997, com dezenove anos, competindo no UFC 12 "Judgement Day" (dia do julgamento). Belfort fez uma estréia impressionante derrotando seus dois oponentes (Tre Tellingman e Scott Ferrozzo) em dois minutos e em dez segundos, se transformando no Campeão de peso pesado da UFC XII, no Dothan Civic Center em Alabama.

No evento seguinte, UFC 13, Belfort precisou somente de 53 segundos para derrotar a lenda do UFC David "Tank" Abbot.

Além a ser faixa preta em jiu-jítsu, Vítor treina boxe regularmente. É casado com a artista Joana Prado, com quem tem um casal de filhos, Vitória e David e esperam outra menina, Kyara.

Na vida pessoal, sua família vive um drama desde 9 de janeiro de 2004, quando a irmã de Vitor, Priscila Belfort, desapareceu. Embora a polícia trabalhe com a hipótese de homicídio e não de seqüestro, já que nunca houve um pedido de resgate, a família de Vitor acredita que Priscila esteja viva.

Wanderlei Silva - História



Wanderlei Silva (São Paulo, 5 de julho de 1978) é um lutador brasileiro de artes marciais. Wanderlei seguiu carreira militar começar os treinos de Muay Thai, na equipe Chute Boxe, liderada pelo Mestre Rudimar Fedrigo. Logo nas primeiras lutas, Wand já mostrava seu jeito psicopata e seu jogo com o máximo de agressividade para derrotar adversários, na maioria das vezes, por nocaute. Treinou na Chute Boxe e hoje treina na Xtreme Couture, nos Estados Unidos; é hoje, um dos maiores nomes do Vale-Tudo mundial. Wanderlei começou a treinar Muay Thai pois ele se achava baixinho e gordinho.
Quando completou 20 anos, com o rosto todo inchado e vários pontos no supercílio ouviu do seu pai Horlando Silva "isso não vai dar em nada, arrume um emprego", mas Wanderlei continuou com o seu sonho ganhando seu primeiro prêmio no Japão no valor de US$3.500 em 1.999.
Desde então, o curitibano já venceu 32 lutas e perdeu apenas nove, foi campeão representando o Brasil nos Prides evento de MMA, realizados no Japão e Estados Unidos; é ídolo em vários países, especialmente no Japão, onde é personagem de vídeo game e garoto propaganda de diversos comerciais de TV.
Hoje, Wanderlei treina na Xtreme Couture, equipe de Randy Couture, Forrest Griffin, e outras feras, além de ter aberto sua propria academia em Las Vegas. Atualmente está lutando no UFC.
Wanderlei Silva é casado e tem dois filhos.
A trajetória profissional de Wanderlei Silva como grande lutador, iniciou-se no Pride, evento que reuniu os melhores profissionais de MMA. Nesta época Wanderlei se destacou ao derrotar Dan Handerson, lutador extremamente perigoso, que durante esta luta, deixou seu rosto desfigurado; por muita convicção e certa tolerância dos médicos responsáveis, Wanderlei prosseguiu a luta. Enxergando praticamente de um só olho, Wanderlei impôs seu ritmo explosivo, e com muito vigor conseguiu reverter a situação. Em pouco tempo, Wanderlei desafiava Sakuraba, o então carrasco de brasileiros. Impondo seu ritmo agressivo e devastador, Wanderlei vence Sakuraba rapidamente e de forma convicente: surgia um novo ícone brasileiro.

Antonio Rodrigo Nogueira (Minotauro) - História



Antônio Rodrigo Nogueira, conhecido como "Minotauro", (Vitória da Conquista, 2 de junho de 1976 — ) é um lutador baiano da categoria peso-pesado de MMA.
Foi protagonista de uma dramática história de superação quando, aos dez anos, foi atropelado por um caminhão. Devido ao acidente ficou quatro dias em coma, passou um ano internado e recebeu uma cicatriz (na forma de um buraco) nas costas que o acompanha até hoje e que se tornou uma forma simples de diferenciá-lo do seu irmão gêmeo, Antônio Rogério Nogueira "Minotouro" que também é lutador de MMA.
Desde cedo treinava Judô passando depois a praticar Boxe, Jiu-Jitsu (esporte em que foi campeão pan-americano antes de receber a faixa preta), Muay Thai e Wrestling. Foi protagonista de algumas das maiores lutas da associação Pride como por exemplo a sua vitória espetacular sobre o "gigante" Bob Sapp, luta que serve como prova da sua capacidade de resistência.
Seu estilo de luta é baseado no Brazilian Jiu-Jitsu e Boxe, era um dos melhores lutadores do Pride, junto Fedor Emelianenko (para quem perdeu o cinturão dos pesos pesados), único lutador que conseguiu derrotá-lo em duas ocasiões por pontos e considerado um dos maiores lutadores da história.
Perdeu a chance de conquistar o cinturão do GP Absoluto do Pride quando perdeu para Josh Barnett na semifinal por decisão dividida dos juízes (decisão contestada). Por discordar do resultado dessa luta marcou uma revanche da qual saiu vitorioso.
Sua carreira como lutador o transformou em uma grande celebridade no Brasil, Japão e nos Estados Unidos. É conhecido por ser um desportista com um comportamento invejável no ringue e fora dele.
Atualmente possui contrato do evento UFC (Ultimate Fighting Championship), tendo conseguindo uma realização histórica no MMA, foi campeão dos titulos de peso pesados do PRIDE e campeão interino do UFC.Em dezembro de 2008 perdeu seu titulo interino para o americano Frank Mir , sendo sua primeira derrota por nocaute da carreira.

Antonio Rodrigo Nogueira (Minotauro)

História do MMA


As Artes marciais misturadas (freqüentemente sabidas sob seus acrônimos em inglês: MMA - "Mixed Martial Arts") são artes marciais que incluem tantos golpes e técnicas de luta no chão. As artes marciais misturadas podem ser praticadas como o esporte de contato em uma maneira regular ou em um torneio em que dois concorrentes tentam se derrotar. Usam uma escala grande de técnicas permitidas de artes marciais, como golpes com punhos e chuta, luta, lances e alavancas. Algumas organizações que organizam torneios de artes marciais misturadas são UFC (Ultimate Fighting Championship) e PRIDE. Em opinião popular, as frases "artes marciais misturadas" e "Vale-tudo" tem o mesmo significado. Entretanto, as diferenças entre estas frases devem ser reconhecidas e ambos estas frases devem ser distinguidas da frase Full Contact("pleno contato").
O pankration era um estilo antigo de combate sem arma. Os gregos antigos introduziram esta disciplina nos Jogos Olímpicos em 648 d.C. Algumas exposições públicas de combates ocorreram no fim do século 19. Representavam estilos diferentes de luta, incluindo jujutsu, luta greco-romana luta e outro em torneios e desafios na Europa inteira. Depois da Primeira Guerra Mundial, a luta nascia outra vez em duas correntes principais. A primeira corrente era uma competição real; a segunda, começou a depender mais na coreografia e nas exposições grandiosas de público que resultou no profissional luta.
As artes marciais misturadas modernas têm suas raizes em dois acontecimentos: os acontecimentos de Vale-tudo no Brasil, e o Shootwrestling japonês. Nesse tempo, eles mutuamente foram ligados mas foram separados. O Vale-tudo começou na terceira década do século XX, quando Carlos Gracie convidou cada competidor de modalidades de luta diferentes. Isso era chamado de "Desafio do Gracie". Mais tarde, Hélio Gracie e a família Gracie mantiveram este desafio. No Japão, década de 80, Antonio Inoki organizou uma série de lutas de artes marciais misturadas. Eram as forças que produziram o Shootwrestling, e eles mais tarde causaram a formação uma das primeiras organizações japonesa de artes marciais misturadas, conhecida como Shooto. As artes marciais misturadas obtiveram grande popularidade nos Estados Unidos em 1993, quando Rorion Gracie e outros sócios criaram o primeiro torneio de UFC. Em 1997, no Japão, o interesse para este esporte resultou na criação do PRIDE Fighting Championships. Em 2001, o ex-empresário de boxe, Dana White convenceu os amigos de infância Lorenzo e Frank Fertitta, donos da rede de Cassinos Station, a comprarem o UFC. Os três fundaram uma empresa chamada Zuffa e compraram o UFC por 2 milhões de dólares. Após várias mudanças nas regras, conseguiram legalizar o esporte em praticamente todos os estados americanos. Em 2007, compraram também o Pride, levando vários atletas do Japão para os EUA e tranformando o UFC na maior organização de MMA do planeta. Hoje o UFC tem um preço estimado de mais de 1 bilhão de dólares e domina mais de 90% do mercado mundial de MMA.

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