segunda-feira, 30 de março de 2009

Rickson Gracie - História



Rickson Gracie é um artista marcial praticante do Jiu-Jitsu Brasileiro ou Jiu-Jitsu Gracie e ex-lutador de MMA e vale-tudo. Atualmente mora nos Estados Unidos e é reconhecido mundialmente como "A Lenda". Possui 487 lutas entre desafios, Vale tudo, MMA, Torneios de Jiu-Jitsu, Sambo e Luta livre, todas vencidas por finalizações, o que lhe confere o título de maior lutador de todos os tempos.
Nascido no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro a 20 de novembro de 1958, é um artista marcial e ex-lutador de MMA e vale-tudo.
Possui o 7º dan de em Jiu-Jitsu brasileiro. É o mais vitorioso membro da renomada família Gracie no Jiu-Jitsu, sendo considerado por muitos uma lenda da "arte-suave".
Sua carreira em MMA e Vale-Tudo, porém, é menos significante que a de muitos outros membros da família. A invencibilidade de Rickson é questionada por ser fruto de embates contra lutadores pouco conhecidos. Adiciona-se a isso o fato de Rickson não ter enfrentado Kazushi Sakuraba, que havia derrotado outros quatro membros da família.
É o terceiro filho de Hélio Gracie. Sua família foi responsável pela criação de um sistema de combate denominado de Jiu-Jitsu Brasileiro' ou Jiu-Jitsu Gracie, que basicamente usa o peso e a força do adversário contra ele mesmo. Essa característica da luta possibilita que um lutador, mesmo sendo menor que o oponente, consiga vencer. Outra característica marcante o diferencia de outras artes: suas avançadas técnicas de luta de chão, com as quais é possível finalizar um adversário por meio de uma queda. É possível também o uso de torções com ambos deitados. O sistema provou ser nos ringues o mais eficiente de luta do mundo.
Rickson e sua família venceram diversos desafios no Brasil durante décadas, numa época em que o vale-tudo era brutal, por isso a família Gracie é sinônimo de temidos lutadores e odiados e idolatrados por muitos, mesmo em sua terra natal.
História do Jiu-jitsu
Em 1917, Mitsuyo Maeda, também conhecido como conde Koma, foi enviado ao Brasil em missão diplomática com o objetivo de receber os imigrantes japoneses e fixá-los no país.
Sensei da Academia Kodokan de judô, Maeda ensinou Carlos Gracie, em virtude da afinidade com seu pai, Gastão Gracie. Carlos, por sua vez, ensinou a seus demais irmãos, em especial a Hélio Gracie. Neste ponto surgem duas teorias. A primeira alega que Maeda ensinou somente o Judô de Jigoro Kano a Carlos, e este o repassou a Hélio, que era o mais franzino dos Gracie, adaptando-o com grande enfoque no Ne-Waza - técnicas de solo do judô, ponto central do Jiu-Jitsu desportivo brasileiro.
Para compensar seu biotipo, a partir dos ensinamentos de Carlos, Hélio aprimorou a parte de solo pelo uso do dispositivo de alavanca, dando-lhe a força extra que o mesmo não dispunha.
A segunda teoria, apoiada pelos Gracies, fala que Maeda era, também, exímio praticante de Jiu-Jitsu antigo, como Jigoro Kano, e foi essa a arte que ensinou ao brasileiros. Porém, em uma recente entrevista, Hélio Gracie afirma que "Carlos lutava judô". Mas o certo é que o Jiu-Jitsu tradicional de muito difere do praticado no Brasil atualmente. Este possui mais imobilizações, chaves e finalizações, privilegiando o uso da técnica em detrimento da força.
Década de 1970 e de 1980
Durante décadas, havia grande rivalidade entre os lutadores de Jiu Jitsu e de luta livre, havendo assim, diversas lutas desde os primórdios do Jiu-Jitsu até os tempos atuais. Por diversas vezes, houve a invasão de academias para que houvesse lutas pela honra e hegemonia.
A Família Gracie, conhecendo a eficácia e superioridade do Jiu-Jitsu Brasileiro, promoveu durante décadas, desafios a "portas fechadas". Chegavam a anunciar até mesmo nos jornais tais desafios prometendo recompensa para quem os vencessem nos desafios de Vale- Tudo . Todos os mestres e desafiantes das outras artes marciais foram vencidos facilmente por membros da família Gracie.
Assim, nesse ambiente Rickson cresceu, seu simbólico foi moldado para ser não qualquer guerreiro, mas simplesmente O Melhor.
Os desafios de Rickson se davam dentro das academias ou nas ruas. Como exemplo de tais desafios, podemos citar um evento ocorrido nas praias do Rio de Janeiro, onde Rickson Gracie venceu o duelo travado com Hugo Duarte, assim, posteriormente, um grupo de aproximadamente 30 lutadores de Luta Livre invadiram a academia de seu pai, onde Rickson treinava para espancá-lo. Hélio Gracie disse: "O Rickson vai lutar", e assim ocorreu a revanche onde Rickson fora sagrado novamente vencedor.
Assim, nos anos 80, Rickson travou cerca de 231 combates de Vale- Tudo (nacionais e internacionais), sagrando-se vencedor em todos por finalização. No Brasil, a rivalidade entre o Jiu-Jitsu e a Luta Livre era tamanha, que houve a necessidade de se provar ao público, qual arte marcial e lutador era superior, assim, foi organizada uma luta entre Rickson e o temido Rei Zulu, com isso, após Rickson Gracie vencer por duas vezes o grande Rei Zulu (que estava no auge e há 150 lutas invicto), nunca mais teve desafiantes a altura enquanto lutou.
Características de suas lutas
Invicto, nunca perdeu um combate das 460 lutas disputadas; Rickson possuía uma impressionante técnica e maneira peculiar de se derrubar o oponente, sempre impunha a sua maneira de lutar frente aos demais com superioridade absoluta; conseguia anular facilmente qualquer oponente, vencendo sempre por nocaute ou finalização num curto espaço de tempo. Nos campeonatos de Vale-tudo que disputou no Japão, foi consagrado vencedor, saindo de suas lutas totalmente ileso
Carreira no Vale-Tudo
Antes de existir MMA, havia no Brasil as lutas de Vale-Tudo; Rickson venceu centenas de lutas deste molde sangrento, em duelos nas ruas ou em lugares fechados (academias), vencendo todas por finalização. (carece de fontes)
Carreira no MMA
Rickson Gracie medindo 1,78m e pesando 84 kg, venceu todos os campeonatos de vale-tudo que disputou como: Japan Free Style Championship 1994, Japan Free Style Championship 1995, Pride 1, Pride 4, Closseum 2000, totalizando 11 lutas com 11 vitórias, todas por finalização.
Após a morte de seu filho Rockson em 2000, nunca mais lutou.
O Retorno
Em entrevista exclusiva a Denis Martin da Sherdog, Rickson confirmou seu provável retorno aos ringues em 2008, (mais provavelmente na modalidade K-1), quando completará cinqüenta anos de idade: "Se o preço for justo, voltarei a competir". Posteriormente, pelo fato de não ter conseguido entrar em acordo financeiro na modalidade K-1, em Novembro de 2008, Rickson decreta sua aposentadoria no mundo do MMA em entrevista exclusiva para revista TATAME: "Não vejo a possibilidade de lutar de novo.". Total de lutas= 11 Vitórias= 11 Derrotas= 0 (carece de fontes)
Controvérsia
Rickson tem até então uma derrota, no campeonato Americano de sambo de 1993, em Norman, Oklahoma, onde ele foi derrotado pelo americano Ron Tripp por "Vitória Total" por uchi-mata em 45 segundos. Rickson não aceitou sua derrota, aclamando que estava desinformado sobre as regras do evento

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